A docência em escrileituras:

cartografia de um estilo animal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2024.77155

Palavras-chave:

cartografia, docência, escrileituras, estilo animal

Resumo

Esta pesquisa compõe um atlas ao inventariar a docência, a partir do exercício de escrileituras, desde as possibilidades existenciais e pedagógicas. Utiliza o referencial teórico de Deleuze e Guattari, intercessores artísticos e científicos. Justifica-se pela inquietação percebida na produção radiofônica realizada por professores em formação inicial e continuada na oficina Conatus, ao dizerem de acontecimentos de um cotidiano escolar. Trata do conceito de estilo para acompanhar o movimento, a composição, a variação e a fuga de uma prática educacional. Se questiona: Como a constituição de um estilo afeta os modos de ser professor(a)? A partir do método cartográfico, mapeia em planos extensivos (por meio de matérias e rastros deixados pela oficina) e intensivos (captura das forças e signos de uma docência, concebendo a escrita de um bestiário em devir). Considerou-se, na análise em transcriação, que a ação de escrever-ler favoreceu o aparecimento de um estilo animal, evidenciando a necessidade de brechas de respiro de um fazer que diminui a força de agir.

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Publicado

08-02-2024

Como Citar

SCHWANTZ, Josimara Wikboldt; RODRIGUES, Carla Gonçalves. A docência em escrileituras: : cartografia de um estilo animal. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 25, n. 76, p. 138–152, 2024. DOI: 10.12957/teias.2024.77155. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/77155. Acesso em: 1 maio. 2025.

Edição

Seção

Artigos de Demanda Contínua