Política, currículo e formação docente: disputas discursivas em torno das “novas” bases profissionais do saber-fazer
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2023.76033Palavras-chave:
formação de professores, políticas curriculares, prática docente, Teoria Política do DiscursoResumo
O artigo focaliza os discursos das políticas de formação de professores brasileiras que têm constituído as “novas” bases profissionais do saber-fazer docente como uma suposta garantia de educação de qualidade. Orientadas por contribuições teórico-epistemológicas da Teoria Política do Discurso (LACLAU; MOUFFE, 2015) e por perspectivas pós-fundacionais de currículo (LOPES, 2015a; 2015b; 2017a; 2017b; 2018a; 2018b; LOPES; MACEDO, 2011), operamos com a política de formação de professores como discurso, identificando a articulação de demandas pela qualidade do ensino e da aprendizagem para o alcance da educação de qualidade, que projeta sentidos de professor e de formação docente que tencionamos desestabilizar, afirmando a radical contingência desses processos de significação. Nesse contexto discursivo, a prática docente assume centralidade, possibilitando o discurso da homologia de processos, em um projeto de formação que tem a pretensão de representar de forma transparente a prática docente futura, de controlar na totalidade os processos de significação da docência, não considerando as contingências que caracterizam as relações constituídas nos espaços de formação docente e nos espaços escolares.
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