Reordamento da rede escolar de Fortaleza:

racionalidade versus afetividade na transição de 5º para 6º ano

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2024.75038

Palavras-chave:

reordenamento de redes escolares, ensino fundamental, Fortaleza, estima de lugar, afetividade

Resumo

O artigo objetiva refletir sobre os efeitos da política de reordenamento de escolas nas subjetividades e aprendizagens dos discentes em transição do 5º para o 6º ano do ensino fundamental e procura compreender como eles são afetados por esse modelo de especialização das escolas. Trata-se de um estudo de caráter exploratório, de abordagem qualitativa e estudo de casos múltiplos. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com coordenadores pedagógicos posteriormente analisadas pela Análise de Discurso Crítica proposta por Fairclough. As análises sugerem que, ao fragmentar a oferta do ensino fundamental, a transição dos alunos entre 5º e 6º ano é afetada pelo esgarçamento dos vínculos afetivos dos alunos, uma vez que ocorre uma ruptura decorrente da desterritorialização. Essa situação, devido à Estima de lugar, demanda tempo para reconstrução dos laços de pertencimento e irmandade em torno do novo território, o que pode vir afetar a aprendizagem e o rendimento escolar desses estudantes. Portanto, essa transição merece atenção e acompanhamento por parte dos profissionais da educação de modo a mitigar os impactos negativos nas subjetividades desse alunado.

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Publicado

08-02-2024

Como Citar

SOARES, Erineuda do Amaral; VIDAL, Eloisa Maia. Reordamento da rede escolar de Fortaleza: : racionalidade versus afetividade na transição de 5º para 6º ano. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 25, n. 76, p. 208–220, 2024. DOI: 10.12957/teias.2024.75038. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/75038. Acesso em: 2 maio. 2025.

Edição

Seção

Artigos de Demanda Contínua