Acesso e permanência de pessoas com autismo no ensino superior
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2024.74128Palavras-chave:
Acesso e Permanência, autismo, ensino superiorResumo
Este artigo objetiva analisar o processo de acesso e permanência das pessoas com autismo no ensino superior de acordo com as produções científicas desenvolvidas no âmbito educacional. Foram definidos o Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) como as bases de dados utilizadas para a busca e seleção dos trabalhos. Após a revisão de literatura, cinco estudos foram selecionados. A análise demonstrou que há uma escassez de produção de estudos sobre essa temática. Os dispositivos legais foram apontados como responsáveis pelo aumento de matrículas de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no ensino superior, porém, o acesso desses discentes ainda é incipiente. Os trabalhos destacaram barreiras para a permanência dos estudantes com autismo na universidade, como as características que são próprias do autismo, a falta de informação da comunidade acadêmica e a falta da capacitação docente para lidar com a diversidade. Sobre os fatores que atuam como facilitadores para a inclusão, os autores indicaram os Núcleos de Acessibilidade como órgãos fundamentais para que o discente com deficiência possa ingressar na graduação e concluir seu curso, a atuação dos monitores e a disseminação da informação sobre o autismo. Conclui-se que, para que o processo de acesso e permanência das pessoas com TEA no ensino superior se torne realidade, há urgente necessidade de rever as práticas empregadas até o momento para a inclusão. Para isso, novas pesquisas e discussões sobre essa temática são fundamentais.
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