Não comunicar não é uma alternativa: o uso do dispositivo gerador de fala para alunos com autismo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2024.74067

Palavras-chave:

Dispositivo gerador de fala, matriz de comunicação, comunicação alternativa e ampliada, recursos tecnológicos, autismo

Resumo

O dispositivo gerador de fala (DGF) tem sido apresentado como uma ferramenta promissora para favorecer a comunicação de pessoas que apresentem necessidades complexas de comunicação. O foco dessa pesquisa foi apresentar uma introdução sobre o uso desse dispositivo e seus efeitos para uma criança com diagnóstico de Transtorno do espectro do autismo, no ambiente escolar. O objetivo foi discutir as suas potencialidades e evidenciar através do uso da Matriz de comunicação a evolução do perfil comunicativo do aluno após os procedimentos de intervenção. O artigo apresenta um recorte de uma investigação de doutorado que utilizou como método um delineamento quase experimental do tipo A-B. Os resultados apontaram para o uso exponencial, pelo aluno, da comunicação alternativa como forma de expressar desejos e sentimentos. As escolas e seus atores precisam apostar mais nos benefícios que os recursos tecnológicos podem oferecer para estudantes que apresentem esse perfil e que necessitem de uma ferramenta que possibilite que se comuniquem.

Biografia do Autor

Fabiana Ferreira do Nascimento, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutoranda em Educação (Linha Educação Inclusiva e Processos Educacionais) PROPED/UERJ. Mestre em Ensino da Educação Básica pelo PPGEB-CAP/UERJ (2017). Possui graduação em Pedagogia pela UFRJ (2003). Especialização em Psicopedagogia, Educação Infantil e Educação Especial pela UCAM; e Saúde Pública pela ENSP/FIOCRUZ. Atualmente é Professora do I Segmento do Município de Duque de Caxias/RJ. Possui artigos publicados em revistas cientificas e livro na área de Ensino, Educação, Educação e Saúde, Acessibilidade, Recursos Tecnológicos e Educação Especial (Pedagogia Hospitalar e Autismo).

Mara Lucia Reis Monteiro da Cruz, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professora Adjunta da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) - Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Formação em Diálogo: narrativas de professoras, currículos e culturas (GPFORMADI). Fonoaudióloga, Mestre e doutora em Educação Especial. Autora de cursos a distância da Universidade Corporativa da APAE. Autora de diversas publicações nas áreas de linguagem, ensino e aprendizagem de pessoas com deficiências e transtornos de aprendizagem ou desenvolvimento, mais especificamente abordando os temas Alfabetização e letramento, Tecnologias da Comunicação e da Informação, Deficiência intelectual, Transtornos do Espectro do Autismo e Distúrbios de aprendizagem.

Thatyana Machado Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutora e Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PROPED-UERJ), na linha Educação Inclusiva e Processos Educacionais. Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008). Pesquisadora do LATECA (Laboratório de Tecnologia Assistiva e Comunicação Alternativa - UERJ). É concursada na Prefeitura Municipal de Rio das Ostras como professora de Sala de recursos Multifuncionais desde 2011 e atua como membro integrante da equipe de coordenação da educação inclusiva desse 2017, trabalhando com a formação em serviço de profissionais que atendem aos alunos com deficiência. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Inclusiva, tendo como foco de seu trabalho os seguintes temas: comunicação alternativa e ampliada, autoscopia, formação de professores e inclusão de alunos com deficiência.

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Publicado

29-06-2023

Como Citar

Nascimento, F. F. do, Cruz, M. L. R. M. da, & Silva, T. M. (2023). Não comunicar não é uma alternativa: o uso do dispositivo gerador de fala para alunos com autismo. Revista Teias, 24(73), 129–147. https://doi.org/10.12957/teias.2024.74067

Edição

Seção

A contemporaneidade da produção de conhecimento em educação especial e inclusiva no Brasil