É "sobre" ser professor(a): poéticas/pruridos de anunciação da formação docente nas dolíticas curriculares
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2022.71402Palavras-chave:
formação de professores, currículo, poéticas, prurido, políticas curricularesResumo
Nos dois últimos anos, durante a pandemia instaurada pela disseminação do vírus que ocasiona a doença Covid-19, vivenciamos as poéticas/pruridos da Formação Docente de forma mais intensa e em lugares antes inimagináveis. Inicialmente, nossas residências se transformaram em espaços de trabalho e os encontros formativos foram constantemente reinventados. Não mais tínhamos acesso as salas de aula, pátio escolar, corredores, espaços de lazer, banheiros, sons, cheiros, toques, olhares, gargalhadas ao vento, palavrões, gritarias, empurrões. Em meio as ausências de pessoas, sons e toques, coube a nós ressignificar os pruridos e transforma-los em poéticas, como forma de re-existência. Desafiar as políticas curriculares, que mesmo em tempos tão adversos, foram utilizadas para medir, contar, registrar, controlar. Insurgentemente insistimos nas linhas de fuga, desterritorialização e desestratificação como nos apresentam Deleuze e Guattari ( 1995, p. 11) para recriarmos as nossas atuações. Por isso, este dossiê se propôs a anunciar a alegria como potência de vida, os a-com-te-cimentos, des-dobramentos, (re)construindo sentidos, desentendimentos, (im)possibilidades, (des)encantos, que indagam o currículo, as políticas e o tempo de aprender. É sobre isto, é sobre nós. Destacamos que este texto faz a apresentação dos artigos que compõem a seção temática composta por vinte textos nacionais e dois internacionais que foram submetidos a revista e após aprovação, publicados. Enfatizamos que utilizamos enredamento de temas, categorias, e, as vezes, a perspectiva epistemológica dos autores para aproximar às discussões. Desejamos que possamos ao término da leitura ampliar o debate sobre ser professor(a) e esperançar.
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