Luteranismo, transnacionalismo e surdez: a Escola Especial Concórdia por entre as memórias de um professor
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2023.66249Palavras-chave:
Educação, História das Instituições Educativas, História Oral, Luteranismo, Surdez.Resumo
O presente artigo objetiva explorar aspectos referentes à fundação e atuação da Escola Especial Concórdia. Tal instituição foi criada para atender alunos com surdez, através de um viés luterano que buscava fortalecer o campo religioso em detrimento de outras esferas, como a familiar e a social. Para tanto, utilizou-se da metodologia da História Oral, baseada nos estudos de Portelli (1997; 2010) e Thompson (1998), do conceito de Identidade, a partir de Bauman (2005) e Hall (2006), além do conceito de Memória, explorado por meio dos estudos de Halbwachs (1990). A análise evidenciou que por mais que a Escola Especial Concórdia buscasse o firmamento dos cânones da fé luterana em primeira instância, acabou por promover uma integração dos sujeitos com surdez em um mesmo ambiente e, a partir desse aspecto firmado em sua cultura escolar, possibilitou a ideia de pertencimento e de identificação social, em outras palavras, de comunidade surda.Downloads
Publicado
10-05-2023
Como Citar
KUSTER, Weliton Barbosa; WEIDUSCHADT, Patrícia. Luteranismo, transnacionalismo e surdez: a Escola Especial Concórdia por entre as memórias de um professor. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 24, p. 259–271, 2023. DOI: 10.12957/teias.2023.66249. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/66249. Acesso em: 20 mar. 2025.
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Artigos de Demanda Contínua
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