Encruzilhando espaços-tempos atra-versados e(m) cotidianos, juventudes , negritudes e quilombo
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2023.65051Palavras-chave:
Quilombo, Juventudes, CotidianosResumo
O presente trabalho visa refletir acerca das questões que envolvem pensar sobre as juventudes quilombolas. Como parte de uma investigação ainda em andamento, objetiva-se no texto aborda aspectos e escolhas teóricas sobre a temática, bem como apontar caminhos e abordagens que vem sendo utilizadas, de forma a perceber as pluralidades que envolvem pensar cotidianos, juventudes e negritudes e quilombo. Parte-se principalmente dos conceitos de encruzilhada, encantamento e cotidianos. Entende-se e defende-se que, lançar os sentidos sobre esses jovens, é entende-los com sujeitos plurais, não fixos ou determinados por uma ou outra categorização - o quilombola, o rural, o jovem – mas, forjando-se e rasurando-se nas invenções cotidianas, além disso, afirma-se que o cotidiano enquanto espaçotempo de resistência e potência, permite refletir sobre os sentidos ligados a ideia de juventude quilombola. Percebe-se que, no fazer cotidiano, seja nas lutas pelos direitos da comunidade, nos eventos organizados, na relação com os mais velhos, essas juventudes se constroem e dão sentidos próprios ao ser quilombola.
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