CADERNETA ESCOLAR: ‘ARTES DE FAZER’ NO MOVIMENTO DE APROPRIAÇÃO PELAS NORMALISTAS DA ESCOLA NORMAL MADRE TERESA MICHEL - CRICIÚMA, SC (DÉCADA DE 1960).

Autores

  • Graziela Pavei Peruch Rosso Universidade do Estado de Santa Catarina - Udesc.
  • Gladys Mary Ghizoni Teive Universidade do Estado de Santa Catarina.

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2018.24795

Palavras-chave:

Cultura Material Escolar, Caderneta Escolar, Escola Normal.

Resumo

O texto discute a apropriação da materialidade “caderneta escolar” pelas normalistas na Escola Normal Madre Teresa Michel (Criciúma, SC) em 1960. A caderneta circulou no interior do educandário como estratégia da direção para manutenção da disciplina e efetivação de determinada pedagogia. Buscou-se entender como esse dispositivo foi recebido e significado pelas educandas durante suas práticas escolares. Avaliaram-se duas cadernetas utilizadas em 1964 e 1965, as “memórias” de normalistas que lá estudaram na época e outros documentos que puderam contar a história desse artefato como uma prescrição a ser seguida. Tal análise possibilitou identificar que, apesar das ‘artes de fazer’ engendradas num movimento astucioso de engano e resistência das alunas diante das forças articuladas por esse objeto multifacetado, enquanto estratégia de controle do tempo, espaço e comportamento, a caderneta escolar concretizou sua finalidade.

Biografia do Autor

Graziela Pavei Peruch Rosso, Universidade do Estado de Santa Catarina - Udesc.

Doutoranda em Educação pela Universidade do Estado de Santa Catarina - Udesc. Bolsista Capes-DS.

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Publicado

22-12-2018

Como Citar

ROSSO, Graziela Pavei Peruch; MARY GHIZONI TEIVE, Gladys. CADERNETA ESCOLAR: ‘ARTES DE FAZER’ NO MOVIMENTO DE APROPRIAÇÃO PELAS NORMALISTAS DA ESCOLA NORMAL MADRE TERESA MICHEL - CRICIÚMA, SC (DÉCADA DE 1960). Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 19, n. 55, p. 354–375, 2018. DOI: 10.12957/teias.2018.24795. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/24795. Acesso em: 10 dez. 2024.