INCLUSÃO E EXCLUSÃO NO ENSINO: A SALA DE AULA NÃO É PARA TODOS?
Resumo
O objetivo desse artigo é descrever como se produz a inclusão e a exclusão no interior da sala de aula a partir do fenômeno da repetência, principal impedimento para a universalização da conclusão do ensino fundamental no Brasil. Segundo a cultura da escola brasileira, o professor não se vê responsável pelo aprendizado de seus alunos. Essa cultura se reproduz na própria estrutura da aula, que pode ser é descrita com a metáfora “centro-periferia”: os alunos estudantes do “centro” da sala de aula recebem mais ensino do que os da “periferia”. De acordo com o “efeito Pigmalião”, alguns alunos são escolhidos para serem ensinados pelo professor. As representações docentes sinalizam que o ensino não é para todos e a reprovação serve para filtrar os bons dos maus alunos.Downloads
Publicado
30-04-2011
Como Citar
SÁ EARP, Maria de Lourdes. INCLUSÃO E EXCLUSÃO NO ENSINO: A SALA DE AULA NÃO É PARA TODOS?. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 12, n. 24, p. 19 pgs., 2011. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/24201. Acesso em: 2 maio. 2025.
Edição
Seção
Artigos de Demanda Contínua
Licença
Os Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do/a autor/a, resguardando-se os direitos de primeira publicação para a Revista Teias. Sendo esta Revista de acesso público, todos os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais, desde que citada a fonte, quando utilizados os artigos em parte ou no todo.