INTERAÇÕES COM IA: JOGO PERIGOSO OU PÂNICO MORAL?
DOI:
https://doi.org/10.12957/redoc.2025.90374Resumo
A rápida inserção de novas tecnologias no cotidiano vem acompanhada de preocupações. Por um lado, há os efeitos nocivos recém descobertos, por outro, uma tecnofobia irracional. Mais recentemente, tecnologias de entretenimento interativo, que permitem a interação com personagens interpretados por IAs generativas, vêm sendo criticadas. Se os jogos de interpretação (RPG, Role Playing Games) já foram alvo de pânico moral, as oposições ao chatbot interativo são uma continuação desse medo ou há de fato características que posicionam-o como um risco? Para isso iremos caracterizar os jogos digitais, os chatbots interativos e os jogos de RPG através de observação de sessões de jogo, levantamento de recursos oficiais das empresas e em comunidades de fãs e interação com os produtos. Analisando-os com base no modelo de jogos clássico de Jesper Juul (2005) e nas atitudes psicológicas que motivam o jogo, descritas por Caillois (1999). Com isso, concluiu-se que não apenas as configurações formais, mas as atitudes do jogador com o jogo também são responsáveis pelo risco. Além disso, para maior preservação dos indivíduos é necessário um esforço da sociedade de incorporar valores condizentes com o uso das novas tecnologias de forma a não excluir seus usuários do convívio, conforme expresso por Durkheim (2005 [1897]).
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