Enredamentos de mobilizações

A Comissão de moradores do Morro da Providência e suas tramas de resistência

Autores

  • Felipe Rangel Tavares Faculdade de Educação da Baixada Fluminense FEBF/UERJ.

DOI:

https://doi.org/10.12957/hne.2023.80883

Palavras-chave:

Movimentos sociais, Redes, Tramas, Morro da Providência, Rio de Janeiro

Resumo

O presente artigo busca analisar as resistências que se articulam em redes a partir da construção de tramas, isto é, uma espécie de tecelagem sócio-espacial, que vai conectando vários fios e criando enredos fundamentais para o êxito de iniciativas que contestam a deterioração das relações sociais no contexto de uma urbanização planetária. Partimos de um exame das práticas espaciais engendradas pela Comissão de Moradores do Morro da Providência. Propomos a noção de “tramas de resistência” como categoria de análise e da ação – no sentido de intervenção/interpretação política no âmbito do lugar – para evidenciar a necessária articulação multi e transescalar em rede de atores e práticas espaciais de resistência-contestação-emancipação.

Biografia do Autor

Felipe Rangel Tavares, Faculdade de Educação da Baixada Fluminense FEBF/UERJ.

Doutor em Geografia PUC-Rio. Professor Adjunto da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (UERJ-FEBF).

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Publicado

2023-12-19