“O que eu vejo é o beco”: Manuel Bandeira, a poética do entrelugar

Autores

  • Maria Cristina Cardoso Ribas UERJ

DOI:

https://doi.org/10.12957/soletras.2013.7317

Palavras-chave:

Manuel Bandeira. Entrelugar. Poesia. Releitura. Enfoque topográfico.

Resumo

O trabalho é uma breve releitura de Estrela da vida inteira, de Manuel Bandeira,que considero um livro de livros. Com um enfoque topográfico do pensamento, via Foucault(1979), a análise favorece a valorização dos espaços estreitos do Beco como ponto de vistaprivilegiado e a este observatório espacial, constituído no discurso poético, chamo entrelugar(SANTIAGO, 1978), topos que inclui o caráter paradoxal e multifacetado do esteláriobandeiriano e, portanto, desliza dos enquadres periodísticos e da biografia como explicaçãooriginal. O procedimento leva a uma leitura de fragmentos, poemas em feixe numa escolhaaparentemente aleatória, mas que provém de uma longa imersão anterior na obra em foco,buscando ressaltar o modus operandi do poeta. Espera-se que as sinalizações aqui oferecidasestimulem os leitores a empreenderem novas leituras da obra poética de Bandeira. DOI 10.12957/soletras.2013.7317

Biografia do Autor

Maria Cristina Cardoso Ribas, UERJ

Professora do Departamento de Letras; Coordenadora do Núcleo de Extensão da Faculdade de FormaçãoProfessores da UERJ e Pesquisador Associado da Cátedra de Leitura UNESCO na PUC-Rio, publicou o livroOnze anos de correspondência: os machados de Assis (Sete Letras e PUC-Rio), resultado de pesquisadesenvolvida no Centro de Memória da Academia Brasileira de Letras. Publicou vários artigos em revistasnacionais e internacionais na área de Teoria Literária, Literatura Comparada e Ensino. E-mail:maricrisribas@uol.com.br.

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Publicado

2013-09-05

Edição

Seção

Dossiê: 45 anos sem Bandeira