Tempo (s) de avós e netos: memória, presença e infância
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2023.69731Palavras-chave:
Tempo, Infância, Avós e NetosResumo
Este artigo tem como objetivo analisar concepções de tempo e infância em narrativas de avós e netos ouvidas em uma pesquisa de doutorado em educação. A filosofia de Walter Benjamin e a antropologia filosófica de Martin Buber foram as principais referências teóricas do estudo, que entrevistou dez adultos, entre cinquenta e um e setenta e um anos de idade, e seis de seus netos, de cinco a doze anos de idade. Como estratégia metodológica, foram realizadas entrevistas individuais com os adultos e uma entrevista coletiva com as crianças. Devido ao contexto de pandemia, o trabalho de campo foi realizado por meios digitais (plataforma Zoom e aplicativo WhatsApp). Nas narrativas das/os participantes da investigação, o tempo aparece com lugar de destaque: envelhecimento, histórias de outros tempos, preocupações com o futuro, tempo de brincar. O texto entrecruza vozes de crianças e adultos, e delas emergem reflexões filosóficas e antropológicas sobre infância, tempo e nossos modos de viver.
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