Trajetórias socioeducacionais de mulheres negras no Amapá: rompendo relações de poder
Resumo
O presente artigo tem por objetivo refletir acerca da trajetória socioeducacional de professoras negras na vila de Mazagão Velho, estado do Amapá. As análises a partir da perspectiva decolonial permite-nos compreender as percepções dessas mulheres negras inseridas nos espaços sociais, seja na família, na escola, no trabalho e de que forma as experiências pessoais marcaram, marcam e demarcam sua presença nesses espaços. Como escolhas metodológicas optou-se, como método, o estudo de caso, através da pesquisa qualitativa narrativa, com observação direta e entrevista semiestruturada com sete professoras moradoras da vila de Mazagão Velho-AP. Os dados coletados foram tratados através da Análise do Discurso que permitiu-nos entender, através da linguagem, a interação entre as entrevistadas e o mundo em que estão inseridas, mostrando-nos que as trajetórias das entrevistadas trazem marcas da colonização que permanecem firmes, mascaradas pelo colonialismo, mas que são diária e arduamente combatidas através da luta e resistência contra as diversas formas de preconceito, discriminação racial e de gênero em face da mulher negra.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.12957/teias.2022.67238
Apontamentos
- Não há apontamentos.
ISSN 1518-5370 [impresso] • 1982-0305 [eletrônico]
Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) DOI: 10.12957/teias