Educação do campo: um contexto contra-hegemônico na História da Educação brasileira
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2021.62053Palavras-chave:
Educação, Políticas PúblicasResumo
Neste artigo apresenta-se uma síntese de dados da pesquisa “Contextos emergentes na Educação do Campo em áreas de assentamento do MST”, a qual compõe o bojo de estudos do Grupo de Pesquisa Gestar/CNPq da Universidade Federal de Santa Maria. Para tanto, objetiva-se analisar historicamente a constituição da Educação do Campo como modalidade de ensino e sua perspectiva contra-hegemônica. Trata-se de pesquisa qualitativa, tendo por método o materialismo histórico-dialético, fundamentado em Triviños (1997), Marx e Engels (2020). Aponta-se preliminarmente que a transformação da Educação do Campo em tal modalidade, com marcos legais específicos, é resultante de longo e árduo processo de enfrentamentos às instituições constituidoras do Estado e da sociedade nacional, forjado pelas lutas e movimentos sociais camponeses, na contramão da hegemonia socioeducacional atual. Mediante este cenário, conclui-se que a Educação do Campo tem se constituído nesta perspectiva em escolas situadas em áreas de assentamento da Reforma Agrária no BrasilDownloads
Publicado
15-12-2021
Como Citar
Silva dos Santos Perin, A. T., & Gabriel Dalla Corte, M. (2021). Educação do campo: um contexto contra-hegemônico na História da Educação brasileira. Revista Teias, 22, 121–134. https://doi.org/10.12957/teias.2021.62053
Edição
Seção
Os currículos na compreensão da educação como direito humano: dignidade e cidadania na reflexãoação curricular
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