Educação do campo: um contexto contra-hegemônico na História da Educação brasileira
Resumo
Neste artigo apresenta-se uma síntese de dados da pesquisa “Contextos emergentes na Educação do Campo em áreas de assentamento do MST”, a qual compõe o bojo de estudos do Grupo de Pesquisa Gestar/CNPq da Universidade Federal de Santa Maria. Para tanto, objetiva-se analisar historicamente a constituição da Educação do Campo como modalidade de ensino e sua perspectiva contra-hegemônica. Trata-se de pesquisa qualitativa, tendo por método o materialismo histórico-dialético, fundamentado em Triviños (1997), Marx e Engels (2020). Aponta-se preliminarmente que a transformação da Educação do Campo em tal modalidade, com marcos legais específicos, é resultante de longo e árduo processo de enfrentamentos às instituições constituidoras do Estado e da sociedade nacional, forjado pelas lutas e movimentos sociais camponeses, na contramão da hegemonia socioeducacional atual. Mediante este cenário, conclui-se que a Educação do Campo tem se constituído nesta perspectiva em escolas situadas em áreas de assentamento da Reforma Agrária no Brasil
Palavras-chave
Educação; Políticas Públicas
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.12957/teias.2021.62053
Apontamentos
- Não há apontamentos.
ISSN 1518-5370 [impresso] • 1982-0305 [eletrônico]
Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) DOI: 10.12957/teias