"Não é um ano perdido graças à resistência das professoras": temporalidades e invenções em cotidianos escolares pandêmicos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2022.60458

Palavras-chave:

tempos, invenção, cotidianos escolares.

Resumo


Este ensaio tematiza a resistência docente, enfatizando a questão do tempo, objetivando relacioná-la a invenções nos cotidianos escolares a partir de questões importantes que emergiram no tecer de conversas de professoras, refletindo sobre sentidos que os tempos pandêmicos têm provocado nos cotidianos escolares. Uma questão relaciona os tempos gregos com o tempo próprio da escola e o que outras dimensões temporais podem dar a conhecer, em processos formativos docentes. Em seguida, discute-se o entendimento de tempo de aula como espaçotempo possível de invenção e expansão do presente nos cotidianos escolares. Finalmente, considerando o distanciamento físico dos espaços escolares habituais por conta da pandemia causada pela Covid-19, mas em insubmissão ao tempo do medo e com inspiração em pesquisas e estudos com os cotidianos, defende-se, conclusivamente, o esforço coletivo de se operar com outras lógicas temporais no campo curricular contemporâneo.

Biografia do Autor

Sabrina Mendonça Ferreira, Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - ProPEd UERJ.

Doutoranda em Educação - ProPEd UERJ. 

Professora da área de Educação no IFFluminense campus Campos Centro

 

Soymara Vieira Emilião, Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - ProPEd UERJ.

Doutoranda e mestra em Educação pelo ProPEd/UERJ.

Pedagoga e professora da Rede Municipal de Niterói/RJ.

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Publicado

15-08-2022

Como Citar

Ferreira, S. M., & Emilião, S. V. (2022). "Não é um ano perdido graças à resistência das professoras": temporalidades e invenções em cotidianos escolares pandêmicos. Revista Teias, 23(70), 403–412. https://doi.org/10.12957/teias.2022.60458