Práticas docentes inovadoras: caminhando na incerteza momentânea entre o status quo e a ousadia
Resumo
O presente artigo tem como objetivo apresentar práticas docentes inovadoras que transgridem o status quo como maneiras de propiciar o ensino remoto híbrido, favorecendo a aprendizagem e possibilitando nenhum estudante a menos nesse novo fazer aulas em época de pandemia. Essas práticas inovadoras envolvem o encontro cultural com suas variadas possibilidades para promover o ensino e a aprendizagem significativa dos estudantes. Na atual realidade brasileira, em que se acirram as distorções socioeconômicas e culturais, é urgente caminhar pela decolonialidade como aspecto para a insurgência, resistência e reexistência. O caminho teórico teve base nos estudos sobre práticas decoloniais de Mattos (2020a, 2020b), Mattos e Mattos (2019) e decolonialidade na visão de Walsh (2013, 2017), bem como o conceito de ensino remoto de Valente (2014) e Motin et al. (2020) e híbrido de Moran (2013) e Bacich e Moran (2015). A pesquisa está baseada em relatos de experiências que contribuem com a discussão sobre o ensino remoto híbrido, revelando enfrentamentos e dificuldades, coletados em memorial descritivo, elaborados por professores de diferentes áreas, no resgate das experiências com esse tipo de ensino. A conclusão direciona para práticas docentes decoloniais como um dos caminhos para modificar o status quo, ousando por práticas inovadoras emergenciais. Aponta, ainda, que nem todas as práticas pedagógicas desenvolvidas no ensino remoto híbrido são exitosas, mas são percursos de incerteza e de superação.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.12957/teias.2021.55752
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ISSN 1518-5370 [impresso] • 1982-0305 [eletrônico]
Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) DOI: 10.12957/teias