Educação escolar e dívida simbólica: reflexões sobre a (des)caracterização da escola e da docência
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2022.53981Palavras-chave:
Docência. Escola. Mundo Comum.Resumo
O presente artigo, de cunho bibliográfico, tematiza a relação intrínseca entre educação escolar e dívida simbólica, dívida que todos professores devem ou ao menos deveriam assumir face às gerações vindouras. No entanto, há teorizações e discursos que negam a tarefa de assumir a dívida simbólica, e com isso, desescolarizam a própria escola e instauram a demissão do professor enquanto representante do mundo adulto. Nesse sentido, num primeiro momento, apresentam-se as teorizações e discursos que abandonam e negam a dívida simbólica na tarefa educacional; num segundo momento, aborda-se a imprescindibilidade de se assumir e “pagar” a dívida simbólica da qual somos devedores, fazendo jus à especificidade da educação escolar e da docência. Entende-se, portanto, que a educação escolar tem em sua especificidade a filiação simbólica das novas gerações ao mundo comum, e no interior da escola, só o professor poderá saldar esta dívida.
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