Ser um/a professor/a dissidente: entre a vida que se constrói de forma contingente e a ficção representativa
Resumo
Este ensaio busca provocar reflexões sobre identidades docentes, discutindo as im(possibilidades) de qualquer fechamento e sutura dos sujeitos que as incorporam. Aponta-se a representação hegemônica do/a profissional docente como uma ficção representativa que se modifica ou se conserva de acordo com as disputas pelas demandas educativas. A partir de discussões teóricas sobre identidade, sujeito e performance, e de experiências vividas pelos autores/as e/ou por docentes mencionados/as aqui como “dissidentes”, reitera-se a relevância do olhar para as diversas posições desses sujeitos humanos e profissionais a partir da concepção de que não se nasce professor/a torna-se um/uma. O trabalho é fruto de uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, a partir de uma perspectiva orientada aos problemas expostos (problem driven researche), conclui-se situando a regulação das identidades e performances docentes diante dos discursos hegemônicos de normatização, e as (im)possibilidades de superar tais restrições através de corpos e experiências dissidentes no campo da educação.
Palavras-chave
docência; dissidência; ficção; identidade; sujeito.
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PDFDOI: https://doi.org/10.12957/teias.2021.53031
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ISSN 1518-5370 [impresso] • 1982-0305 [eletrônico]
Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) DOI: 10.12957/teias