Ser um/a professor/a dissidente: entre a vida que se constrói de forma contingente e a ficção representativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2021.53031

Palavras-chave:

docência, dissidência, ficção, identidade, sujeito.

Resumo

Este ensaio busca provocar reflexões sobre identidades docentes, discutindo as im(possibilidades) de qualquer fechamento e sutura dos sujeitos que as incorporam. Aponta-se a representação hegemônica do/a profissional docente como uma ficção representativa que se modifica ou se conserva de acordo com as disputas pelas demandas educativas. A partir de discussões teóricas sobre identidade, sujeito e performance, e de experiências vividas pelos autores/as e/ou por docentes mencionados/as aqui como “dissidentes”, reitera-se a relevância do olhar para as diversas posições desses sujeitos humanos e profissionais a partir da concepção de que não se nasce professor/a torna-se um/uma. O trabalho é fruto de uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, a partir de uma perspectiva orientada aos problemas expostos (problem driven researche), conclui-se situando a regulação das identidades e performances docentes diante dos discursos hegemônicos de normatização, e as (im)possibilidades de superar tais restrições através de corpos e experiências dissidentes no campo da educação.

Biografia do Autor

Silas Veloso de Paula Silva, Universidade Federal de Pernambuco

Graduação em Ciências Sociais (Licenciatura) na UFPE - Universidade Federal de Pernambuco. Mestrando em Educação pela UFPE/PPGEdu. Membro do Grupo de Pesquisa Discursos, subjetividades e Educação (UFPE/PPGEDU). Foi Bolsista do PET (Programa de Educação Tutorial) Encontros Sociais. Participou de projetos de extensão na área da antropologia cultural, ensino da sociologia, ensino e aprendizagem através do audiovisual e comunicação comunitária. Participou de produções audiovisuais como ator e na área de produção. Atualmente leciona as disciplinas de sociologia e filosofia no ensino de rede pública e privada. Além disso, tem cursado pós-graduação em Metodologia de ensino da filosofia e pesquisado sobre gênero e sexualidade no campo educacional. Bolsista pela concessão de bolsas de Pós-graduação pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE).

Isabella Nara Costa Alves, Universidade Federal de Pernambuco

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação (UFPE/PPGEDU). Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil. Pesquisadora do Grupo de estudos e pesquisas em raça, gênero e sexualidade Audre Lorde (GEPERGES/UFRPE). Participante do Grupo de Pesquisa: Discursos, subjetividades e Educação. (PPGEDU/UFPE). Bolsista pela concessão de bolsas de Pós-graduação pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE).


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Publicado

19-11-2021

Como Citar

de Paula Silva, S. V., & Alves, I. N. C. (2021). Ser um/a professor/a dissidente: entre a vida que se constrói de forma contingente e a ficção representativa. Revista Teias, 22(67), 434–449. https://doi.org/10.12957/teias.2021.53031