Estado, capital e reforma da educação: a lei 5.692/71

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2021.50181

Palavras-chave:

Reforma da Educação, Lei 5.692/71, Ditadura Civil-Militar, Educação

Resumo

Este trabalho tem por objetivo analisar a relação entre o Estado, o conceito de capital e a reforma da educação promovida pela Lei 5.692/71, inaugurada pela ditadura civil-militar. Nossa premissa é que as reformas educacionais implementadas após o golpe de Estado de 1964 foram concebidas a partir da teoria do capital humano, atendendo, dessa forma, aos interesses do capital. Diante disso, cabe acentuar que as ações do Estado voltadas para a modernização das relações capitalistas firmaram-se a partir da política educacional, como é o caso da reforma de 1971. Assim, o sistema nacional de educação foi marcado pela ideologia tecnocrática, que propugnava por uma proposta pedagógica produtivista voltada para as demandas do capital.

Biografia do Autor

Marco Antônio De Oliveira Gomes, Universidade Estadual de Maringá

Doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).  Professor adjunto da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Fundamentos Históricos da Educação GEPFHE - UEM/CNPq

Ítalo Ariel Zanelato, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Filosofia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná e Pedagogia pela Uninter. Mestrando em Educação na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Fundamentos Históricos da Educação GEPFHE - UEM/CNPq

Crislaine Aparecida Pita, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual de Maringá. Atualmente é acadêmica do mestrado em educação da mesma Universidade PPE/UEM e bolsista CAPES. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Fundamentos Históricos da Educação GEPFHE - UEM/CNPq

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Publicado

07-05-2021

Como Citar

Gomes, M. A. D. O., Zanelato, Ítalo A., & Pita, C. A. (2021). Estado, capital e reforma da educação: a lei 5.692/71. Revista Teias, 22(65), 382–395. https://doi.org/10.12957/teias.2021.50181