Estado, capital e reforma da educação: a lei 5.692/71
Resumo
Este trabalho tem por objetivo analisar a relação entre o Estado, o conceito de capital e a reforma da educação promovida pela Lei 5.692/71, inaugurada pela ditadura civil-militar. Nossa premissa é que as reformas educacionais implementadas após o golpe de Estado de 1964 foram concebidas a partir da teoria do capital humano, atendendo, dessa forma, aos interesses do capital. Diante disso, cabe acentuar que as ações do Estado voltadas para a modernização das relações capitalistas firmaram-se a partir da política educacional, como é o caso da reforma de 1971. Assim, o sistema nacional de educação foi marcado pela ideologia tecnocrática, que propugnava por uma proposta pedagógica produtivista voltada para as demandas do capital.
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PDFDOI: https://doi.org/10.12957/teias.2021.50181
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ISSN 1518-5370 [impresso] • 1982-0305 [eletrônico]
Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) DOI: 10.12957/teias