PENSAMENTO COMO SUSPENSÃO DO MUNDO: aproximações entre Arendt e Herbart para (re)pensar a ação pedagógica

Jenerton Arlan Schütz, Odair Neitzel

Resumo


À luz do pensamento de Hannah Arendt e Johann Herbart, o texto propõe refletir sobre a relação entre o pensar e o mundo comum. Afinal, o que nos faz pensar? Para dar conta de responder tal indagação, iniciaremos a discussão em torno da relação entre entendimento (Verstand) e razão (Vernunft) que Hannah Arendt faz com base em Kant; por conseguinte, faremos uma releitura da concepção de disciplina formativa ou aconselhamento de Herbart, isso, com o intuito de aferir que sujeito é levado a pensar a partir do momento em que toma a si e o mundo em reflexão (suspendendo-o); por fim, apresentamos as três figuras socráticas, que, para Arendt, fomentam a suspensão do mundo e colocam o sujeito em movimento reflexivo, sob a atividade do pensamento. Ademais, esse movimento permite (re)pensar a ação pedagógica fundada na atividade do pensamento e na continuidade, durabilidade e aperfeiçoamento do mundo humano comum, é isso que só a educação e o professor podem e devem fazer.


Palavras-chave


mundo humano comum; pensar; docência

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DOI: https://doi.org/10.12957/teias.2020.48663

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Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) 
DOI: 10.12957/teias

 

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