POLÍTICAS DE CURRÍCULO EM UMA PERSPECTIVA RELACIONAL: TENSÕES E AMBIVALÊNCIAS NO CONTEXTO DA PRÁTICA
Resumo
Tentando sair de uma análise unilateral das políticas de currículo, elaboro esse texto considerando a globalização como conceito contestado, inserindo-o numa abordagem relacional que rejeita a explicação econômica como determinante explicativa desse fenômeno. Compreendo a política de currículo como política cultural em que estão em jogo disputas por significação do mundo e pela produção de determinados desenvolvimentos simbólicos. Utilizando-me dos documentos publicados pela prefeitura de Belém - Pará, bem como de análises produzidas em teses e dissertações sobre tal experiência, busco compreender as divergências e interfaces dessa política relativamente às políticas nacionais de currículo, construindo pistas metodológicas para uma compreensão dos seus efeitos e recontextualizações na prática. Procuro construir argumentos teóricos e empíricos que favoreçam a análise de políticas de currículo como política cultural que sempre produz recontextualizações e sentidos híbridos nos textos curriculares.
Palavras-chave
globalização, política de currículo, Escola Cabana
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ISSN 1518-5370 [impresso] • 1982-0305 [eletrônico]
Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) DOI: 10.12957/teias