DIFERENÇAS, SEXUALIDADES E SUBJETIVIDADES EM JOGO NO CONTEXTO ESCOLAR

Anderson Ferrari, Roney Polato de Castro

Resumo


Uma carta escrita e enviada por uma coordenadora de Escola Pública. Um pedido de “ajuda” referente aos acontecimentos que se organizam na escola em torno das relações de Gênero e Sexualidades. Um movimento que vem aumentando e fortalecendo: a expressão das sexualidades nos alunos e alunas que reivindicam “novas escolas”, “novos professores”, “novos conhecimentos”. Uma conjuntura que nos convida pensar dois aspectos. O primeiro diz da rapidez e da ansiedade em classificar os alunos e alunas a partir daquilo que está no corpo ou no comportamento. O segundo aspecto é aquele da distância entre a formação inicial, a potencialidade do contexto escolar e a necessidade de saber. A sala de aula e o contexto escolar são espaços de vitalidade e de imprevisibilidade, algo talvez impossível de ser trabalhado na formação inicial. Nos aproximando da perspectiva pós-estruturalista, tomamos esta carta como foco de análise deste artigo para pensar as condições de emergência do que está posto na escrita. Queremos problematizar os processos que organizam tal solicitação, que é um movimento que não diz somente deste caso, mas se amplia num movimento cada vez mais frequente.

Palavras-chave


Diferença, sexualidade, subjetividade, escola.

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ISSN 1518-5370 [impresso] • 1982-0305 [eletrônico]
Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) 
DOI: 10.12957/teias

 

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