O CLIENTE TEM SEMPRE RAZÃO? Análise semiótica da adaptação dos quadrinhos de Sin City para o cinema.

Autores

  • Flávia Meneguelli Ribeiro Setubal Universidade Federal do Espírito Santo
  • Moema Lúcia Martins Rebouças Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Resumo

O objetivo do artigo é analisar a intertextualidade entre cinema e história em quadrinhos (HQ), verificando como o cinema se apropria da linguagem dos quadrinhos, a partir de uma análise semiótica da primeira cena do filme Sin City, comparada a sua história original – O cliente tem sempre razão – publicada em 1998. Para a análise, foram utilizados pressupostos teóricos e metodológicos de estudos da semiótica discursiva, com destaque para a dimensão sensível da significação, proposta por Greimas (2002). Os resultados revelam que, apesar da fidelidade e riqueza da adaptação para o cinema, existe a manipulação dos significados, seja pela influência do olhar de outras pessoas (diretores, produtores) na realização do filme, seja pelas especificidades de cada linguagem. Palavras-chaves: quadrinhos, cinema, semiótica.

Biografia do Autor

Flávia Meneguelli Ribeiro Setubal, Universidade Federal do Espírito Santo

Possui graduação em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Espírito Santo - UFES (2000), especialização em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM (2000) e em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas - FGV (2003), mestrado em Administração pela Universidade Federal do Espírito Santo - UFES (2008) e, atualmente, é doutoranda em Educação, na UFES. É professora de marketing do Curso de Administração da Universidade Federal do Espírito Santo - UFES, com dedicação exclusiva. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Marketing e Comunicação Empresarial, atuando principalmente nos seguintes temas: consumo, propaganda e planejamento estratégico.

Moema Lúcia Martins Rebouças, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Possui graduação em Licenciatura Em Desenho e Plástica pela Universidade Federal do Espírito Santo (1981), mestrado em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (1995) e doutorado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2000). Atualmente é professor associado III da Universidade Federal do Espírito Santo. Professora da graduação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFES. Participa do grupo de pesquisa do Centro de Pesquisas Sociossemióticas -CPS das instituições PUC/SP, USP e CNRS de Paris e é líder do grupo de pesquisa GEPEL /Cnpq. É bolsista de produtividade do Cnpq(2013 a 2016).Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Artes Plásticas, atuando principalmente nos seguintes temas: arte na educação, semiótica/ensino e estudos da linguagem e comunicação.

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Publicado

11-12-2014

Como Citar

Setubal, F. M. R., & Rebouças, M. L. M. (2014). O CLIENTE TEM SEMPRE RAZÃO? Análise semiótica da adaptação dos quadrinhos de Sin City para o cinema. Revista Teias, 15(39), 133–157. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/24486

Edição

Seção

Artigos de Demanda Contínua