Cultura escrita na formação de professores: trabalhos monográficos em um Curso Normal Superior

Autores

  • Andréa Pavão IEAR - UFF

Resumo

O ponto de partida desta pesquisa é o pressuposto de que concluintes dos cursos de formação de professores devam ser capazes de atuar como mediadores, proporcionando a seus alunos não apenas o domínio da leitura e da escrita, como também a capacidade de fazer uso social das mesmas. O objetivo deste artigo, portanto, é investigar em que medida a formação em um Instituto Superior de Educação (ISE) favorece o desenvolvimento da carreira de futuros professores em relação à cultura escrita. Neste artigo, são apresentados dados sobre o corpus de trabalhos monográficos desenvolvidos em um Curso Normal Superior (CNS) de uma instituição tradicional que ostenta grande valor simbólico. Através de observação participante, entrevistas e análise documental, busca-se compreender a relação dos formandos tanto com a cultura escrita quanto com o trabalho de investigação. Os dados da pesquisa indicam que, para a maioria dos concluintes, a experiência de redigir um trabalho de pesquisa não altera significativamente a relação com a cultura escrita da qual são herdeiros. Os trabalhos monográficos parecem ter uso predominantemente litúrgico.

Biografia do Autor

Andréa Pavão, IEAR - UFF

Professora adjunta do Departamento de Educação do Instituto de Educação de Angra dos Reis - UFF

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Publicado

28-08-2011

Como Citar

Pavão, A. (2011). Cultura escrita na formação de professores: trabalhos monográficos em um Curso Normal Superior. Revista Teias, 12(25), 15 pgs. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/24176

Edição

Seção

Artigos de Demanda Contínua