Fatores associados à punção venosa periférica difícil em adultos submetidos à quimioterapia antineoplásica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/reuerj.2023.77065

Palavras-chave:

Neoplasia, Quimioterapia, Cateterismo Venoso Periférico, Adulto, Cuidados de Enfermagem

Resumo

Objetivo: identificar os fatores associados à punção venosa periférica difícil em adultos submetidos à quimioterapia antineoplásica. Método: estudo transversal, observacional, analítico e quantitativo realizado em uma Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) da região amazônica brasileira. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial, onde a razão de possibilidades foi calculada. Resultados: a maioria dos participantes foi do sexo feminino (64,6%), autodeclarados como pardos (51,2%). Em relação à localização do câncer, a maioria possuía a doença no aparelho digestório (46,4%) ou reprodutor (45,2%). Pacientes que tinham histórico de punção venosa difícil, veias não visíveis ou não palpáveis apresentaram mais chance de apresentar a punção venosa difícil (OR 1,6, 1,5 e 1,3, respetivamente). Conclusão: os preditores encontrados relacionados à punção venosa periférica difícil em pacientes adultos submetidos à quimioterapia antineoplásica foram: histórico de punção difícil e veias não visíveis ou não palpáveis.

Biografia do Autor

Amanda Loyse da Costa Miranda, Universidade Federal do Pará

Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Pará (PPGENF/UFPA). Membro do Grupo de Estudos em Educação e Formação para a Práxis do Cuidado de Enfermagem (EDUGESPEN) e do Grupo de Pesquisa Infecções Sexualmente Transmissíveis na Amazônia: Epidemiologia e Cuidado (IST na Amazônia) da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Taís dos Passos Sagica, Universidade Estadual do Pará

Enfermeira. Especialista em Oncologia e Segurança do paciente e gestão de riscos assistenciais.  Mestranda em Educação e Cuidado em Saúde e Enfermagem na Amazônia pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem (PPGENF) da Universidade do Estado do Pará (UEPA/UFAM). Membro do grupo de pesquisa Intervenções de Enfermagem no Processo Saúde Doença (IENPSAD) da UEPA.

Kelém Bianca Costa Barros, Hospital Beneficente Portuguesa

Enfermeira. Hospital Beneficiente Portuguesa. Belém, PA, Brasil.

Luisa de Nazaré Fernandes Tavares, Universidade Federal do Pará

Enfermeira. Especialista em Oncologia e em Enfermagem do trauma, urgência e emergência e terapia intensiva. Mestranda em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Pará. Membro do Grupo de Pesquisa Educação, Formação e Gestão para a Práxis do Cuidado de Enfermagem (EDUGESPEN/UFPA).

Marta Solange Camarinha Ramos Costa, Universidade Federal do Pará

Esfermeira. Especialista em Enfermagem Cirúrgica e em Enfermagem no Controle do Câncer. Mestre em Enfermagem. Doutoranda em Oncologia e Ciências Médicas pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Servidora pública no Hospital Universitário João de Barros Barreto e da Secretaria Estadual de Saúde.

Silmara Elaine Malaguti Toffano, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Associada 3 do Curso de Graduação em Enfermagem. Líder do Grupo de Estudos em Acessos Vasculares e Terapia Infusional (GAV), da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

Adriana Cristina Nicolussi, Universidade Federal do Triangulo Mineiro

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta 3 do Departamento de Enfermagem na Assistência Hospitalar (DEAH) do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM). Líder do Grupo de Ensino e Pesquisa Multidisciplinar em Práticas Integrativas e Complementares e Qualidade de Vida (GEPPICQV). Membro do Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde do Hospital de Clínicas da UFTM - filial EBSERH.

Aline Maria Pereira Cruz Ramos, Universidade Federal do Pará

Enfermeira. Especialista em Enfermagem Oncológica. Doutora em Genética e Biologia Molecular. Pós-Doutorado em Oncologia. Docente da Faculdade de enfermagem da Universidade Federal do Pará.

Publicado

14.12.2023

Como Citar

Miranda, A. L. da C., Sagica, T. dos P., Barros, K. B. C., Tavares, L. de N. F., Costa, M. S. C. R., Toffano, S. E. M., … Ramos, A. M. P. C. (2023). Fatores associados à punção venosa periférica difícil em adultos submetidos à quimioterapia antineoplásica. Revista Enfermagem UERJ, 31(1), e77065. https://doi.org/10.12957/reuerj.2023.77065

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa