Caracterização epidemiológica e causas da não doação por potenciais doadores de órgãos em morte encefálica
DOI:
https://doi.org/10.12957/reuerj.2023.72487Palavras-chave:
Enfermagem, Morte Encefálica, Seleção do Doador, Obtenção de Tecidos e ÓrgãosResumo
Objetivo: analisar as características epidemiológicas e causas da não efetivação do processo de doação de órgãos e tecidos de potenciais doadores em morte encefálica. Método: estudo transversal, com dados secundários do ano de 2019, obtidos de formulários de notificação de morte encefálica de pacientes com idade igual e superior a 18 anos, analisados descritiva e inferencialmente, após aprovação pelo comitê de ética. Resultados: notificadas 231 mortes encefálicas, com maior incidência de pessoas do sexo masculino, idade média de 48 anos e notificações dos hospitais públicos. Em Campo Grande, Mato grosso do Sul, observou-se maior número de notificações e o menor tempo entre a notificação e o primeiro exame clínico (RR: 4,01; IC 2,17-7,41; p<0,001). Entre os casos de não doação, 75,8% ocorreram por contraindicação médica e recusa familiar. Conclusão: houve predomínio de adultos jovens, não doadores de órgãos, cuja negativa da família deu-se pela vontade de manter o corpo íntegro.
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