RELATO DE EXPERIÊNCIA: TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL DOMICILIAR – PROMOÇÃO DO DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ALIMENTARES ESPECIAIS
DOI:
https://doi.org/10.12957/demetra.2014.10300Palabras clave:
Segurança Alimentar e Nutricional, Terapia nutricional, Nutrição enteral, Assistência domiciliar, Sistema Único de Saúde, AdultosResumen
Trata-se de relato da experiência vivenciada pelo projeto desenvolvido pelo Grupo de Trabalho em Terapia Nutricional Enteral Domiciliar de Belo Horizonte, Minas Gerais. Este grupo tem parceria com dez hospitais públicos do município e com a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte. O objetivo do projeto é qualificar a atenção nutricional ofertada pelo Sistema Único de Saúde. Os resultados já alcançados foram: um fluxo de alta hospitalar dos indivíduos em nutrição enteral; a atualização em terapia enteral domiciliar para os nutricionistas do Núcleo de Apoio à Saúde da Família; uma cartilha para cuidador do paciente em terapia enteral domiciliar; e a análise química de macronutrientes e minerais das dietas enterais artesanais prescritas na alta hospitalar. Estão em andamento a análise química de vitaminas da dieta; a elaboração de um manual técnico em terapia nutricional enteral domiciliar para os profissionais da Atenção Básica e a criação de material educativo digital para educação à distância. O projeto já conquistou um encaminhamento assistido dos pacientes de alta hospitalar para Atenção Básica; equipes mais bem treinadas e capacitadas no manejo e atenção da terapia nutricional enteral domiciliar, e disponibilizará fórmulas enterais artesanais de baixo custo e fácil preparo, de composição química conhecida, beneficiando milhares de indivíduos e promovendo o direito humano à alimentação adequada para portadores de necessidades alimentares especiais.
DOI: http://dx.doi.org/10.12957/demetra.2014.10300
Descargas
Citas
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Estatísticas demográficas do Censo 1991, 2000 e 2010. Disponível em URL:http://www.ibge.gov.br/home/download/estatistica.shtm
- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Coordenação Geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis. Plano de Ações estratégicas para Enfrentamento das DCNT no Brasil 2011-2022. Disponível em: URL:http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1818
- Fogg L. Home enteral feeding part1: an overview. British Journal of Community Nursing 2006; 12(6): 246-52.
- De Luis DA, et al. Experience over 12 years with home enteral nutrition in a healthcare area of Spain. Journal of Human Nutrition and Dietetics 2013; 26(1):39-44 doi:10.1111/jhn.12081.
- Cabrit R. et al. Nutrition entérale à domicile: 3 millions de journées d’expérience. Nutrition Clinique et Métabolisme 2013; 27;178-184.
- Planas M, et al. Evaluación del grado de satisfacción de un programa de nutrición enteral domiciliaria. Nutrición Hospitalaria 2007; 22(5):612-15.
- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
- CAISAN. Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional. Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional: 2012/2015. Brasília, DF: MDS; Consea, 2011.
- Borges VC, et al. Nutrição Domiciliar: Uma experiência no Brasil. In: Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu; 2002. p. 977-81.
- Jones B, Artificial Nutrition Support in the UK 2000-2006. A report by the British Artificial Nutrition Survey (BANS), a committee of BAPEN – The British Association of Parenteral and Enteral Nutrition 2008. Disponível em
URL:http://www.bapen.org.uk/pdfs/bans_reports/bans_report07.pdf.
- Madigan SM, et al. General practitioners involvement in enteral tube feeding at home: a qualitative study. BMC Family Practice 2007; 8(29) DOI: 10.1186/1471-2296-8-29.
- Best C, Hitchings H. Enteral tube feeding – from hospital to home. British Journal of Nursing 2010; 19(3):174-9
- Bjuresäter K, Larsson M, Athlin E. Struggling in an inescapable life situation: being a close relative of a person dependent on home enteral tube feeding. Journal of Clinical Nursing 2011; DOI 10.1111/j.1365-2702.2010.03596.x
- Liley AJ, Manthorpe J. The impact of home enteral tube feeding in everyday life: a qualitative study. Health and Social Care in the Community 2003; 11(5):415-22. DOI: 10.1046/j.1365-2524.2003.00444.x
- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Resolução RDC no 63 de 6 de julho de 2000. Aprova regulamento técnico para fixar os requerimentos mínimos exigidos para a terapia nutricional enteral. Diário Oficial, Brasil, 07 de Julho de 2000.
- Borghi R, et al. ILSI Task Force on enteral nutrition; estimated composition and costs of blenderized diets. Nutrición Hospitalaria 2013; 28:2033-2038. doi: 10.3305/nutr hosp.v28in06.6759
- Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Portaria nº 120 de 14 de abril de 2009. Disponível em URL:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2009/prt0120_14_04_2009.html
- Sullivan MM, et al. Nutritional analysis of blenderized enteral diets in the Philippines. Asia Pacific Journal of Clinical Nutrition 2004; 13(4):385-91.
- Menegassi B, et al. Características físico-químicas e qualidade nutricional de dietas enterais não-industrializadas. Alimentos e Nutrição 2007; 18(2):127-32.
- Santos VFNS, Morais TB. Nutritional quality and osmolality of homemade enteral diets, and follow-up of growth of severely disabled children receiving home enteral nutrition therapy. Journal of Tropical Pediatrics 2009; 56(2):127-8 doi:10.1093/tropej/fmp033.
- Klek S, et al. Commercial enteral formulas and nutrition support teams improve the outcome of home enteral tube feeding. Journal of Parenteral and Enteral Nutrition 2011; 35(3):379-85. DOI: 10.1177/0148607110378860.
- Santos VFN, Bottoni A, Morais TB. Qualidade nutricional e microbiológica de dietas enterais artesanais padronizadas preparadas nas residências de pacientes em terapia nutricional domiciliar. Revista de Nutrição 2013; 26 (2):205-14. ISSN 1415-5273.
- Sousa LRM, Ferreira SMR, Schieferdecker MEM. Physicochemical and nutritional characteristics of handmade enteral diets. Nutrición Hospitalaria 2014; 29:568-574.
- Henriques GS, Rosado GP. Formulação de dietas enterais artesanais e determinação da osmolalidade pelo método crioscópico. Revista de Nutrição 1999; 12(3):225-32.
- Espósito JS; Soares ADN, Jansen AK. Desenvolvimento de uma dieta enteral artesanal para uso domiciliar. Trabalho de Conclusão de Curso de Nutrição - UFMG, apresentado em 01 de dezembro de 2008.
- Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes. The essential guide to nutrient requirements. Washington DC: The National Academies Press; 2006. 543p.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
DECLARACIÓN DE RESPONSABILIDAD
Título del manuscrito: ________________________________________________________
1. Declaración de responsabilidad
Certifico mi participación en el trabajo arriba titulado y hago pública mi responsabilidad por su contenido.
Certifico que el manuscrito representa un trabajo original y que ni éste ni ningún otro trabajo de mi autoría, en parte o en su totalidad, con contenido sustancialmente similar, fue publicado o fue enviado a otra revista, ya sea en el formato impreso o en el electrónico, excepto el descrito en el anexo.
En caso de aceptación de este texto por parte de Demetra: Alimentação, Nutrição & Saúde, declaramos estar de acuerdo con la política de acceso público y derechos de autor adoptada por Demetra, que establece lo siguiente: (a) los autores conservan los derechos de autor y la concesión a la revista el derecho de la primera publicación, el trabajo se licencia simultáneamente bajo la Licencia Creative Commons Attribution, que permite compartir el trabajo con el reconocimiento de autoría y la publicación inicial en esta revista; (b) los autores están autorizados a firmar contratos adicionales por separado para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en un repositorio institucional o capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista; y (c) a los autores se les permite y alientan a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede conducir a cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
2. Conflicto de interesses
Declaro no tener conflicto de intereses con el presente artículo.
Fecha, firma y dirección completa de todos los autores.