AVALIAÇÃO QUÍMICA DE MACRONUTRIENTES E MINERAIS DE DIETAS ENTERAIS ARTESANAIS UTILIZADAS EM TERAPIA NUTRICIONAL DOMICILIAR NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.12957/demetra.2014.10424Palavras-chave:
Segurança Alimentar e Nutricional, Assistência domiciliar, Nutrição enteral, Composição química, Sistema Único de Saúde, Adultos.Resumo
Objetivo: este estudo objetivou avaliar quimicamente a composição de macronutrientes e minerais de dietas enterais artesanais prescritas para terapia nutricional domiciliar. Métodos: Foram coletadas fichas técnicas de dietas enterais artesanais padrão e padrão sem lactose, prescritas na alta hospitalar por hospitais públicos e pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Após preparo das formulações e avaliação de viscosidade, estabilidade, odor, cor e custo, foram selecionadas dietas de cinco locais, sendo agrupadas de acordo com as semelhanças na composição em Grupo A e Grupo B, e encaminhadas para análise química de macronutrientes e minerais. Os resultados foram comparados com as necessidades nutricionais propostas pelas Recomendações Dietéticas de Referência para homens de 51-70 anos. Resultados e Discussão: As dietas analisadas apresentaram distribuição normoproteica, normolipídica e normoglicídica. A quantidade total de fibra alimentar nas dietas do Grupo A ficou entre 12 g e 15 g, com 48% de fibra solúvel. No Grupo B, a fibra alimentar foi de 3,40 g, e na dieta padrão sem lactose, entre 6 e 8 g, apresentando 65% de fibra solúvel. Quanto aos minerais, todas as formulações estavam adequadas em ferro e a maioria, em cálcio, zinco, fósforo, cobre e sódio. Nenhuma formulação avaliada encontrou valores adequados de potássio e magnésio. Observou-se ainda baixa adequação de muitos minerais nas formulações de 1.200 Kcal. Conclusão: As formulações analisadas têm composição de macronutrientes adequada, necessitando de ajustes em fibras. Quanto aos minerais, aqueles deficientes precisam ser suplementados enquanto as adequações dietéticas não forem realizadas.
DOI: http://dx.doi.org/10.12957/demetra.2014.10424
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