A SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DO PÚBLICO INFANTO-JUVENIL: O LEITE COMO COMPONENTE
DOI:
https://doi.org/10.12957/demetra.2014.9485Palabras clave:
Crianças, Leite, Desenvolvimento infantil, Segurança alimentar e nutricionalResumen
O leite materno é o primeiro alimento do recém-nascido, o único capaz de dobrar o peso do lactente nos primeiros meses de vida e promover forte desenvolvimento cerebral. Entretanto, outros leites, como o bovino, costumam ser inseridos na alimentação infantil. Assim, sabendo que o direito de crescer com a melhor saúde possível é um direito fundamental de toda criança e está contemplado na Convenção dos Direitos da Criança, se faz necessário conhecer a importância do leite bovino na segurança alimentar e nutricional de crianças e adolescentes. Para tanto, foi realizado levantamento bibliográfico nas bases de dados SciELO e MEDLINE referentes à última década. Nesta revisão, foi possível observar que os produtos lácteos contribuem com aproximadamente 50% das necessidades diárias de cálcio no mundo todo e contribuem principalmente para o desenvolvimento da saúde óssea e crescimento saudável das crianças maiores de dois anos de idade. No entanto, a literatura demonstra relação entre consumo de leite bovino e ocorrência de anemia, de alergias alimentares e de diabetes tipo 1. Assim, observa-se que as práticas de alimentação são determinantes das condições de saúde na infância e estão condicionadas ao poder aquisitivo das famílias. Desta forma, políticas públicas em todas as regiões do país devem ser implantadas a fim de assegurar que todas as crianças e adolescentes brasileiros sejam supridos com quantidade e qualidade necessárias não apenas desse alimento, mas de todos os outros, de acordo com sua faixa etária, garantindo assim, a Segurança Alimentar e Nutricional do público infanto-juvenil.
DOI: http://dx.doi.org/10.12957/demetra.2014.9485
Descargas
Citas
Barroso GS, Sichieri R, Salles-Costa R. Fatores associados ao déficit nutricional em crianças residentes em uma área de prevalência elevada de insegurança alimentar. Rev Bras Epidemiol. 2008; 11(3):484-94.
Best C. et al. The nutritional status of school-aged children: why should we care? Food Nutr Bull. 2010 sep; 31(3):400-17.
Brasil. Ministério da saúde. PNDS. Pesquisa nacional de demografia e saúde da Criança e da Mulher, 2006. Brasília, 2009.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009. Antropometria e Estado Nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil. Rio de Janeiro, 2010a.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Segurança Alimentar 2004/2009. Rio de Janeiro, 2010b.
Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Lei Nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada e dá outras providências. Brasília, DF, 2006.
Arsenio L, et al. Homo sapiens and milk: a valuable food in the past and in the future. Mediterr J. Nut. Metab, 3:99-103, 2010.
Medeiros LCS, et al. Ingestão de nutrientes e estado nutricional de crianças em dieta isenta de leite de vaca e derivados. J Pediatr. 80(5), 2004.
Unicef. A convenção sobre os direitos da criança, 1989. Disponível em: http://www.unicef.pt/docs/pdf_publicacoes/convencao_direitos_crianca2004.pdfAcesso em 04/04/2012.
Institute Of Medicine (IOM). Dietary reference intakes for energy, carbohydrate, fiber, fat, fatty acids, cholesterol, protein and aminoacids. Washington, D.C.: The National Academy Press, 2002/2005, 1331p.
Institute Of Medicine (IOM). Dietary Reference Intakes for Calcium and Vitamin D. Nov, 2010. Disponível em: <http://www.iom.edu/~/media/Files/Report%20Files/2010/Dietary-Reference-Intakes-for-Calcium-and-Vitamin-D/Vitamin%20D%20and%20Calcium%202010%20Report%20Brief.pdf>. Acesso em 10/02/2012.
Silva SMCS, MURA JDP. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. 2ª ed. São Paulo: Roca, 2010.
Drewnowski A. The contribution of milk and milk products to micronutrient density and affordability of the U.S. diet. J Am Coll Nutr. Oct;30(5 Suppl 1):422S-8S, 2011.
Vissers PA, et al. The contribution of dairy products to micronutrient intake in the Netherlands. J Am Coll Nutr. oct;30(5 Suppl 1):415S-21S. 2011.
Mills S, et al. Milk Inteligence: mining Milk for bioactive substances associated with human health. Int Dairy Journal, v.21, 377-401, 2011.
Nicklas TA, O'neil CE, Fulgoni VL. The role of dairy in meeting the recommendations for shortfall nutrients in the American diet. J Am Coll Nutr. feb;28 Suppl 1:73S-81S, 2009.
Hidvégi E, et al. Slight decrease in bone mineralization in cow milk-sensitive children. J Pediatr Gastroenterol Nutr, 36:44-9, 2003.
Whiting SJ,et al. Factors that affect bone mineral accrual in the adolescent growth spurt. J Nutr. Mar; 134(3):696S-700S, 2004.
Grillenberger M, et al. Intake of micronutrients high in animal-source foods is associated with better growth in rural Kenyan school children. Br J Nutr, feb; 95(2):379-90, 2006.
Dror DK, Allen LH. The importance of Milk and other animal-source foods for children in low-income countries. A importância do leite e outros alimentos de origem animal para crianças em países de baixa renda. Food Nutr Bull, set; 32 (3):227-43, 2011.
Beck-Nielsen SS. Rickets in denmark. Dan Med J. feb; 59(2):B4384, 2012.
Melamed ML, Kumar J. Low levels of 25-hydroxyvitamin D in the pediatric populations: prevalence and clinical outcomes. Ped Health, feb:4(1):89-97, 2010.
Prentice A. Vitamin D deficiency: a global perspective. Nutrition Reviews, 66:S153–S164, 2008.
Kodama M, Uenishi K. Bone and joint diseases in children. Adequate calcium intake and dietary habit especially breakfast in children and adolescents. Clin Calcium. jun;20(6):867-71, 2010.
Vitolo MR. Nutrição: da Gestação ao Envelhecimento. Rio de janeiro: ed. Rubio, 2008.
Korhonen H, Pihlanto A. Bioactive peptides: Production and functionality. International Dairy Journal, 16,945-960, 2006.
VILELA RM. The influence of whey peptides and fenretinide on inflammation and apoptosis in immortalized wild type and mutant F508 CFTR human tracheal epithelial cells. Tese Doutorado (Doctor of Philosophy) – School of Dietetics and Human Nutrition, McGill University, Montreal, Quebec, Canada, 2006.
Brunken GS, et al. Fatores associados à interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo e à introdução tardia da alimentação complementar no centro-oeste brasileiro. J. Pediatr. nov/dec 82(6), 2006.
Cruz MCC, Almeida JAG, Engstrom EM. Práticas alimentares no primeiro ano de vida de filhos de adolescentes. Rev. Nutr. apr, 23(2), 2010.
Garcia MT, Granado FS, Cardoso MA. Alimentação complementar e estado nutricional de crianças menores de dois anos atendidas no Programa Saúde da Família em Acrelândia, Acre, Amazônia Ocidental Brasileira. Cad. Saúde Pública, fev 27(2):305-316, 2011.
Oliveira MAA, Osório MM. Consumo de leite de vaca e anemia ferropriva na infância. J Pediatr. 2005; 81(5):361-7.
Christie L, et al. Food allergies in children affect nutrient intake and growth. J Am Diet Assoc. nov;102(11):1648-51, 2002.
Carvalho Junior FF. Apresentação clínica da alergia ao leite de vaca com sintomatologia respiratória. Pneumol. 2000; 27(1):17-24.
Belik W. Perspectivas para segurança alimentar e. nutricional no Brasil. Saúde soc. jan./jun.12(1), 2003.
Brasil Food Trends 2020. Fiesp, Ital. São Paulo, 2010. Disponível em: <http://www.brasilfoodtrends.com.br/Brasil_Food_Trends/index.html>. Acesso em 07/01/2012.
Consea. A Segurança Alimentar e Nutricional e o Direito Humano à Alimentação Adequada no Brasil. Indicadores e monitoramento da constituição de 1988 aos dias atuais. Brasília, 2010.
Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Lei nº 10.696 de 2 de julho de 2003. Dispõe sobre a repactuação e o alongamento de dívidas oriundas de operações de crédito rural, e dá outras providências, Brasília, 2003.
Paraná. Secretaria de Estado de Governo do Paraná. Lei nº 16.475 de 22 de abril de 2010. Institui o Programa Leite das Crianças. Curitiba, 2010.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
DECLARACIÓN DE RESPONSABILIDAD
Título del manuscrito: ________________________________________________________
1. Declaración de responsabilidad
Certifico mi participación en el trabajo arriba titulado y hago pública mi responsabilidad por su contenido.
Certifico que el manuscrito representa un trabajo original y que ni éste ni ningún otro trabajo de mi autoría, en parte o en su totalidad, con contenido sustancialmente similar, fue publicado o fue enviado a otra revista, ya sea en el formato impreso o en el electrónico, excepto el descrito en el anexo.
En caso de aceptación de este texto por parte de Demetra: Alimentação, Nutrição & Saúde, declaramos estar de acuerdo con la política de acceso público y derechos de autor adoptada por Demetra, que establece lo siguiente: (a) los autores conservan los derechos de autor y la concesión a la revista el derecho de la primera publicación, el trabajo se licencia simultáneamente bajo la Licencia Creative Commons Attribution, que permite compartir el trabajo con el reconocimiento de autoría y la publicación inicial en esta revista; (b) los autores están autorizados a firmar contratos adicionales por separado para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en un repositorio institucional o capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista; y (c) a los autores se les permite y alientan a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede conducir a cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
2. Conflicto de interesses
Declaro no tener conflicto de intereses con el presente artículo.
Fecha, firma y dirección completa de todos los autores.