silêncio e música: questões sobre estética

Autores

  • jana mohr lone

Palavras-chave:

ensino fundamental, estética, natureza da música, comunidade de investigação filosófica

Resumo

Este artigo descreve uma sessão filosófica com estudantes de dez anos de idade centrada na questão da estética e, particularmente, em questões sobre o sentido da música. Os estudantes exploram a natureza da música e da arte, incluindo questões sobre o que faz alguma coisa ser música, a intenção artística, e a relação entre a arte e a expressão da emoção. A sessão compreende a performance do trabalho do John Cage 4’33’’ e a maneira como a performance pode inspirar a conversa com pessoas novas sobre a filosofia da música. O artigo descreve essa conversa numa sala de aula do quinto ano. Os estudantes examinam se o silêncio pode ser música, se a arte deve expressar emoção, e se é a propriedade externa do trabalho ou da nossa experiência o que define algo como música. A música é profundamente importante para a maioria das pessoas, e ela evoca, também, alguns dos questionamentos mais desafiadores da estética. Discutir essas questões pode servir para ilustrar alguns dos modos como os enigmas filosóficos escondem-se atrás de muitas de nossas experiências mais corriqueiras. A surpreendente experiência de escutar a performance do trabalho de Cage, juntamente com o fato de estarem fora da sala de aula para um evento especial e da relevância da música na vida dos estudantes, criou um forte envolvimento na investigação filosófica. Os estudantes foram capazes de apanhar imediatamente as questões complexas levantadas pelo trabalho, e a consequente busca pela compreensão numa comunidade de investigação pôde ser um momento transformador. Palavras-chave: ensino fundamental; estética; natureza da música; comunidade de investigação filosófica

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Publicado

2010-07-18

Como Citar

LONE, Jana mohr. silêncio e música: questões sobre estética. childhood & philosophy, Rio de Janeiro, v. 6, n. 11, p. pp. 127–136, 2010. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/20561. Acesso em: 2 maio. 2025.

Edição

Seção

experiências