perguntas e a comunidade de investigação filosófica

Autores

  • jana mohr lone

Resumo

Matthew Lipman escreveu que “perguntar é o fio mais cortante da investigação”. Isto reflete a primazia da pergunta na comunidade de investigação filosófica. O ponto central do potencial transformador da filosofia é o engajamento do estudante em um diálogo estabelecido pelas perguntas que mais apareceram no grupo e a tentativa colaborativa de construir sentidos e cultivar entendimento profundo. A responsabilidade dada aos alunos de escolherem a questão para começarem suas discussões destaca a natureza democrática da comunidade e sinaliza a existência, na investigação, de questões que deixam os estudantes perplexos. Existe uma relação significativa entre ter a questão escolhida pela criança para discussão e o papel da modéstia epistemológica – e o reconhecimento de que todos os membros do grupo, incluindo o facilitador, são falíveis e sustentam pontos de vista que podem ser errôneos no final – na comunidade de investigação filosófica. Para encorajarmos as crianças a se engajarem no que Lipmam chamou de “questionamento criativo”, é essencial que possamos confiar em seus julgamentos e sustentar o cultivo das suas inclinações para fazerem perguntas. Palavras-chave: questionar e investigar; comunidade de investigação filosófica; escolha de questão (ões); modéstia epistemológica; conversação autêntica

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Publicado

2011-06-26

Como Citar

LONE, Jana mohr. perguntas e a comunidade de investigação filosófica. childhood & philosophy, Rio de Janeiro, v. 7, n. 13, p. pp.75–89, 2011. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/20579. Acesso em: 12 jul. 2025.

Edição

Seção

artigos