Um ensaio de ego-história
DOI :
https://doi.org/10.12957/sustinere.2016.24636Mots-clés :
Historiador, Bibliotecário, Arquivista, Perfil Profissional, InterdisciplinaridadeRésumé
Deste universo de informação farta, mas com obsolescência galopante, atuo de forma a encontrar alternativas que conciliem passado, presente e futuro. Afinal, é preciso se colocar diante destes tempos de imediaticidade, produção em massa e, ao mesmo tempo, obsolescências e transitoriedade de suportes.Gosto sempre de incentivar as pessoas interdisciplinarmente. Não creio num mundo compartimentado, creio num mundo que integre vários modos de pensar! É este novo mundo que se descortina para nós. Buscar conexões possíveis entre áreas e manter o espírito aberto para dialogar, e se surpreender, é o que nos deve manter ativos e atuantes.Num mundo de tantos excessos, a importância maior não está em apenas produzir informações, mas essencialmente em distribuir criativamente o que se tem e manter uma inquietação necessária aos acréscimos.Em verdade, minha proposição aqui é muito mais expor uma inquietação provocativa e lançar aos futuros historiadores e demais profissionais das áreas de Ciências Humanas e Aplicadas que lidam com a informação questões em relação ao seu trabalho de investigação e lida com as fontes produzidas na contemporaneidade de princípios do século XXI, suas opções e formas de atuação.
DOI: 10.12957/sustinere.2016.24636
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