Feminismos Decoloniais e Teoria Literária: outros percursos críticos
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2024.88713Palavras-chave:
Feminismos decoloniais, Teoria literária, Representatividade, Escritas marginais, Revisão críticaResumo
Nas últimas quatro décadas, a crítica feminista e a crítica pós-colonial/decolonial transformaram profundamente os estudos literários. Essas abordagens buscaram incluir nos cânones literários vozes marginalizadas — mulheres, pessoas racializadas, indígenas, sujeitos LGBTQIA+, autores de línguas periféricas — desafiando a tradição eurocêntrica, branca e masculina dominante. Além da crítica às representações e estéticas hegemônicas, propuseram novas formas de escrita, como a escrevivência de Conceição Evaristo, que une corpo, experiência e narrativa.
Tais literaturas levantam questões teóricas e metodológicas que exigem a revisão dos instrumentos tradicionais da teoria literária, ainda marcados por um paradigma europeu e excludente. Conceitos como autoria, ficção, narrador, lírica e até os fundamentos da análise narrativa são colocados em xeque. Diante disso, o texto propõe uma reavaliação crítica da teoria literária a partir de um olhar feminista decolonial, que acolha as transformações trazidas pelas literaturas contemporâneas marginais e abra caminhos para novos paradigmas nos estudos literários.
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