O ritual de origem das coisas e do enigma da vida em “Adão e Eva”, de Machado de Assis e da Arte para jovens, de Luiz Paulo Baravelli: um diálogo interartes e a formação do leitor juvenil
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2024.85299Resumo
Este artigo propõe uma leitura do conto “Adão e Eva”, de Machado de Assis partindo da história bíblica do ritual da origem e criação das coisas e do homem como partícipe do mundo, uma vez que se pode estabelecer nesse trajeto criativo o diálogo pertinente e produtivo com a arte de Luiz Paulo Baravelli. Sendo assim, da interação entre literatura e arte encontra-se uma simbiose semiótica, pois as diferentes linguagens constrõem um universo novo e transformador que reinterpretam o discurso artístico, haja vista que assinala um percurso de releitura do conto da tradição literária machadiana em sintonia com os quadros reproduzidos na arte para jovens, de Baravelli. Isso ainda implica um olhar do moderno sobre a tradição com função renovadora em comunicação com as mudanças sociais da atualidade, bem como, nesse intento, investiga-se por meio da teoria antropológica dos ritos de passagem descrita por Arnold Van Gennep (2011), o caminho intertextual com o texto biblico e intersemiótico com as pinturas, analisando, sobretudo, os planos de conteúdo e expressão. Entre os autores que fundamentam esta pesquisa, destacam-se Antonio Candido (1977), Roberto Schwarz (2000), Clauss Cluver (1997), e outros.
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