A poesia sem adjetivos de Alice Ruiz: a poética do corpo e da sexualidade na sala de aula

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DOI:

https://doi.org/10.12957/soletras.2024.85234

Resumo

A não-adjetivação da poesia de Alice Ruiz permite que sua linguagem alcance um público significativo, abrangendo leitores infantis, juvenis e adultos. A partir desse pressuposto, nosso objetivo é discutir a poética de Alice Ruiz sob a perspectiva do corpo e da sexualidade, bem como sua recepção em uma turma do 2º ano do Ensino Médio de uma escola pública. Para isso, recortamos uma experiência de nossa pesquisa de doutorado, a qual nos apropriamos de uma metodologia quanti-qualitativa e interventiva, fundamentada em Moreira e Caleffe (2006) e Bogdan e Biklen (1994). No que tange à leitura analítica dos textos da poeta, as contribuições de Cohen (1974), Foucault (2014), Freud (2015) e Hanna Segal (1993) foram relevantes. Os estudos sobre metacognição de Girotto e Souza (2010) ofereceram subsídios para a experiência de leitura em sala de aula. Obtivemos resultados promissores que, além de evidenciar a experiência estética, demonstraram uma ampliação dos horizontes dos estudantes em relação às complexidades do preconceito de gênero e aos instrumentos políticos que oprimem e regulam os espaços sociais das mulheres.

 

Palavras-chave: Poesia. Alice Ruiz. Recepção. Metacognição. Sem Adjetivos.

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Publicado

2024-08-30

Edição

Seção

Dossiê 49: Literatura Infantil e Juvenil contemporânea: inquietações e metamorfoses