Verbal luddism and metalanguage in Um barco em meu nome, de Gloria Kirinus

Authors

DOI:

https://doi.org/10.12957/soletras.2024.85108

Abstract

In the contemporary scene of children's and young people's literature, there have been many and constant transformations in the procedures for production, reception and circulation of works. Concerning aesthetic configurations, it is not uncommon for writers, in their creations, to choose discursive strategies in which textual self-awareness is present. The bibliography of writer Gloria Kirinus is full of examples that use this method, especially through self-reflexivity, verbal playfulness and metalanguage, as happens in Um barco em meu nome. It is considering this that we propose a reading of the Kirinus’ aforementioned book, highlighting how metalinguistic-literary procedures appear in it and how a human component is associated with them that links the use of certain scriptural devices to forms of representation and self-discovery of childhood. Our reflections are based on authors such as Chalhub (1986), Coelho (2000), Félix and Franca (2018), Kirinus (2004, 2010, 2021), Koryrowski (2008), Lajolo and Zilberman (2007), Pignatari (2011), Souza (2016) and others.

Author Biographies

Edilson Alves de Souza, Universidade Federal do Amapá

Doutor (2021) e Mestre (2014) em Letras e Linguística (concentração em Estudos Literários) pela Universidade Federal de Goiás (UFG) - Campus Goiânia; Especialista em Língua Portuguesa e Literatura pela Faculdade Campos Elíseos e Especialista em Metodologia do Ensino de Língua Inglesa pelo Centro Universitário Barão de Mauá; e Graduado em Letras Português/Inglês pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) - Campus Campos Belos. Atualmente, é professor de Teoria Literária e Literaturas em Língua Portuguesa no curso de Letras Português e Francês da Universidade Federal do Amapá (Campus Binacional/Oiapoque). Também faz parte do Grupo de Estudo e Pesquisa em Literaturas de Língua Portuguesa/GEPELLP (Cnpq/UEG) e do Grupo de Pesquisa Estudos sobre a narrativa brasileira contemporânea (CNPq/UFG). Em seus estudos acadêmicos, tem atuado na área de Literatura e Teoria Literária, dando ênfase nos seguintes temas: Bestiário Medieval e Sete Pecados Capitais; Literatura infantil/juvenil; Narrativas feéricas; Narrativa contemporânea; Leitor e leitura; e Narrativa Metaficcional.

Vanessa Gomes Franca, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás

Doutora e Mestre em Letras e Linguística (Estudos Literários) pelo Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Goiás e licenciada em Letras Português/Francês pela mesma universidade. Entre 2017 e 2018, desenvolveu a pesquisa de Pós-doutorado "O personagem escritor e a questão da narrativa metaficcional na Literatura Infantil e Juvenil brasileira", no PPGLL da Faculdade de Letras da UFG, com bolsa PNPD/CAPES. Atualmente, é professora de Língua portuguesa e literatura no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás Câmpus Formosa. Publicou, entre outros, os capítulos: "A presença de narrativas metaficcioanais na literatura infantil e juvenil brasileira: um estudo das obras O problema do Clóvis, de Eva Furnari, e Um homem no sótão, de Ricardo Azevedo"; "O palimpsesto metaficcional em O personagem encalhado, de Angela Lago"; "Questões sobre o personagem-escritor, a tradição oral e a tradição escrita em O fantástico mistério de Feiurinha, de Pedro Bandeira"; "Reescritura metaficcional dos contos de fadas em O outro lado da história, de Rosana Rios, que faz parte do livro Literatura de recepção infantil e juvenil: modos de emancipar, organizado por Fabiano Tadeu Grazioli e Rosemar Coenga, ganhador do prêmio de Melhor Obra Teórica 2019, (produção 2018), da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Organizou, com o professor Dr. Flávio Pereira Camargo e a professora Dra. Zênia de Faria, o livro: Ensaios sobre literatura e metaficção. Desenvolve pesquisas, principalmente, nos seguintes temas: Literatura Infantil e Juvenil brasileira; Metaficção; Bestiário medieval; Cronística dos séculos XVI e XVII; Narrativa brasileira moderna e contemporânea; Tradução. É membro do Grupo de Pesquisa Estudos sobre a narrativa brasileira contemporânea (CNPq/UFG) e do Grupo de Estudo e Pesquisa em Literaturas de Língua Portuguesa (GEPELLP)

Published

2024-08-30

Issue

Section

Dossiê 49: Literatura Infantil e Juvenil contemporânea: inquietações e metamorfoses