Explorando novos caminhos: a literatura infantil e juvenil contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2024.85105Resumo
A capacidade de se reinventar e atrair a atenção de leitores é o que destaca a Literatura Infantil e Juvenil Contemporânea (LIJ), principalmente a brasileira, que se sobressai como uma das melhores do mundo, tanto pela quantidade de exemplares lançados anualmente, como pela sua inegável qualidade literária. Ao examinar aspectos literários renovados, este artigo explora os novos caminhos trilhados pela LIJ brasileira a partir de uma abordagem decolonial e antirracista. O objetivo é assinalar percursos que tanto releem os contos da tradição quanto avançam para novas temáticas, em sintonia com as mudanças sociais da atualidade, incorporando temas como representatividade e identidade que promovem a diversidade cultural e étnico-racial. Apresentaremos as obras Um dia, um rio (2016), Meu Cabelo é de Rainha (2021), Minha dança tem história (2019) e A Pele que eu tenho (2023) para ilustrar essas mudanças. Utilizando como base teórica os conceitos de bell hooks (2019, 2021), Marisa Lajolo (1991, 2005), Zilberman (1991) e Teresa Colomer (2003, 2019), e incluindo uma revisão de pesquisas sobre práticas de leitura, o artigo busca demonstrar que a LIJ brasileira contemporânea contribui significativamente para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva, numa promoção de práticas antirracistas e decoloniais.
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