Pequenos detetives: considerações sobre a ficção policial brasileira para crianças e jovens
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2024.85032Resumo
A ficção policial e a ficção infantil e juvenil sempre foram consideradas gêneros menores pela crítica hegemônica no Brasil. Esta não é, porém, a única afinidade entre elas. Na história da ficção policial, tanto no período clássico quanto na sua fase moderna, é recorrente a identificação do leitor com a figura do detetive, o que contribuiu para a popularização do gênero. Na ficção policial infantil e juvenil, isso também ocorre, com a diferença de que, nesta, o lugar do detetive é ocupado não por um único personagem mas por um grupo de crianças. O objetivo deste artigo é entender que estratégias são utilizadas por nossos autores de ficção policial infantil e juvenil para buscar tal identificação e, ainda, tentar mostrar que o gênero, ao trabalhar não apenas com o raciocínio lógico mas, sobretudo, com a imaginação, contribui para a formação do leitor e do cidadão. Como apoio teórico e crítico, o artigo conta com obras de José Paulo Paes, Maria Helena Werneck, Todorov, Sandra Reimão, Vincent Jouve. Como corpus ficcional, abordaremos obras brasileiras contemporâneas de ficção policial infantil e juvenil que dialogam com a tradição do gênero, na sua versão para adultos.
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