Tecnologias digitais e ensino: o que já sabíamos antes da vivência no período emergencial remoto de 2020/2021?
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2025.79846Palavras-chave:
Tecnologias digitais, Ensino remoto, Educação básica, Estudos acadêmicosResumo
O ensino emergencial remoto, durante a pandemia do COVID-19, com a obrigatoriedade do uso de tecnologias digitais, foi repleto de imprevisibilidades para a educação em todo o mundo. A partir da vivência no referido período, surgiu um questionamento: como professores de língua portuguesa do interior do Ceará utilizavam as tecnologias digitais em sua prática antes do ensino remoto? Para este trabalho, o recorte feito tem como objetivo: compreender as relações de professores de língua portuguesa do ensino médio com as tecnologias digitais em sua prática docente anterior ao período remoto. Como fundamentos teóricos, dialoga-se com estudos sobre o impacto das TDICs na linguagem (BARTON; LEE, 2015); multiletramentos na escola, frutos da era digital (ROJO; BARBOSA, 2015); o ensino mediado por computador (LEVY, 1999), e noções de paradigmas (VASCONCELLOS, 2002; MORIN, 2015). O corpus foi constituído por nove entrevistas com professores de língua portuguesa da 17ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação, situada no interior do Ceará, das quais se extraiu os dados analisados neste trabalho. Como resultado, observou-se que a maior parte dos professores participantes ainda utilizava as tecnologias digitais, nas aulas, de maneira tradicional e não se consideravam competentes usuários delas antes de se depararem com o ensino remoto.
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