Movimento, imagem e fronteira em Gonçalo M. Tavares: por uma literatura expandida
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2023.74493Palavras-chave:
Movimento. Imagem. Fronteira. Literatura Expandida. Gonçalo M. Tavares.Resumo
As práticas literárias contemporâneas têm se firmado como espaços cada vez mais expandidos, que tendem a cruzar diversas mídias e artes, para a constituição de objetos híbridos. Levando essa prática ao extremo, a obra do escritor português Gonçalo M. Tavares constitui-se como importante exemplo desse espessamento das fronteiras entre os mais diversos elementos, os quais são convocados em seus projetos de escrita. Por isso, neste artigo, tendo como eixo de discussão as ideias de “movimento”, de “imagem” e de “fronteira”, analisamos três obras do referido escritor — O bairro, Short movies e Atlas do corpo e da imaginação — para mostrar como elas constituem-se, cada qual à sua maneira, como espaços que cruzam saberes e movem as artes, ao proporcionar um contínuo contato, cujas fronteiras funcionam como zonas abertas de interface e de transição. Para isso, ancoramos teoricamente nossa reflexão nas considerações de Cássio Eduardo Viana Hissa, Florencia Garramuño, além do próprio Tavares, para citarmos alguns exemplos.Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
A aprovação dos artigos implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação nesta revista. O(s) autor(es) autoriza(m) ao Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística (PPLIN) a reproduzi-lo e publicá-lo na revista SOLETRAS, entendendo-se os termos “reprodução” e “publicação” conforme definição do artigo 5° da Lei 9610/98. O(s) autor(es) continuará(rão) a ter os direitos autorais para publicações posteriores. O artigo poderá ser acessado pela rede mundial de computadores (http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletras), sendo permitidas, a título gratuito, a consulta e a reprodução de exemplar do artigo para uso próprio de quem o consulta. Casos de plágio ou quaisquer ilegalidades nos textos apresentados são de inteira responsabilidade de seus autores.