Manuel Bandeira e o acaso calculado
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2013.7313Palavras-chave:
Manuel Bandeira. Lírica moderna. Poesia brasileira.Resumo
Mesmo sem ordenar uma rígida teoria de poesia, Manuel Bandeira reverbera comopoucos na poesia brasileira. Desde a geração que fomentou o primeiro modernismo nos anosde 1920, passando pelos elegíacos de 1930 e 1940, por concretistas e neoconcretistas de 1950e 1960, até a produção febril da atualidade, Bandeira ecoa em artífices moderados e radicais.Esparsas por crônicas, ensaios, memórias, cartas ou poemas, suas reflexões sobre o fazer poético desenham, no entanto, a busca por uma identidade artística orgânica, em diálogo constante com concepções decisivas para a lírica do século XX. Essas cogitações de poeta eestudioso de literatura que foi partem, em geral, de uma tensão de base entre arrebatamento eraciocínio, a qual, desde o período romântico, vem pautando as ações de um número grandede poetas e pensadores da poesia. Tal impasse, entre a poesia de inspiração e a tendência aoformalismo, assunto central do presente artigo, leva em conta, em Bandeira, certos postulados teóricos e poéticos de Stéphane Mallarmé, Paul Valéry e Mário de Andrade. Alguns intérpretes relevantes da obra do bardo serão, além disso, acionados ao longo da discussão, tais como Álvaro Lins, Davi Arrigucci Jr., Sérgio Buarque de Holanda e Gilberto MendonçaTelles. DOI 10.12957/soletras.2013.7313Downloads
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