O insituável das transfronteiras em Cabo Verde: Corsino Fortes e Vera Duarte
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2021.59921Palavras-chave:
poesia cabo-verdiana. literatura insular. arquipélago. Corsino Fortes. Vera Duarte.Resumo
O objetivo deste estudo é analisar a produção literária de dois relevantes poetas cabo-verdianos, Corsino Fortes e Vera Duarte, a partir de uma perspectiva topográfica e inter-relacional. Partimos do pressuposto de que a literatura produzida em Cabo Verde está fortemente relacionada ao espaço físico concernente às ilhas - desde sua origem até os dias de hoje -, e que a literatura local se imiscui à paisagem ilhéu, seja em uma perspectiva de pertencimento, evasionismo ou mesmo de crítica política e social. Compreendemos, outrossim, que é mister expandir este locus a uma dimensão de transcendência simbólica, visto que se trata de um arquipélago com fronteiras móveis e forte imaginário relacionado ao mar. A pesquisa observará, portanto, de que modo o espaço insular influencia a produção poética de Corsino Fortes (1933 – 2015) e de Vera Duarte (1952 - ). Embasarão nosso artigo Bachelard (1986), Gomes (2019), Leite (1986) e Secco (2004), dentre outros.
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