Um caso de sororidade literária: Narcisa Amália e Amália Figueiroa em jornais e revistas do século XIX
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2020.51393Palavras-chave:
Narcisa Amália, Amália Figueiroa, Poesia de autoria feminina, Recepção crítica, Cânone historiográfico da literatura brasileira.Resumo
A partir da recolha de textos publicados na imprensa do século XIX brasileiro sobre as poetas Narcisa Amália (1852-1924) e Amália Figueiroa (1845-1878), este artigo pretende examinar a recepção crítica das duas autoras nos jornais e nas revistas da época, de modo a reunir elementos sobre como elas eram apresentadas aos leitores ou às leitoras, como suas obras eram abordadas, que aspectos comuns às duas eram aludidos, que relações eram estabelecidas entre suas obras e a experiência de cada poeta, que diferenças se evidenciam entre o ponto de vista de redatores masculinos e femininos. Além disso, pretende-se interpretar os textos críticos publicados por Narcisa Amália, dando destaque a seu ensaio sobre a poesia de Amália Figueiroa, como um modelo de sororidade literária em defesa da emancipação e educação da mulher. Busca-se, desse modo, propor reflexões que levem à discussão e compreensão do esquecimento ou apagamento das escritoras no cânone historiográfico da literatura brasileira.
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