“Uma literatura verdadeiramente feminina”: Ana de Castro Osório e a germinação do pensamento feminista em Portugal no século XIX
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2017.30966Palavras-chave:
Literatura feminina, Cenas feministas, Oitocentos, Ana de Castro Osório.Resumo
O presente ensaio tem como objetivo refletir sobre a atuação intelectual da escritora Ana de Castro Osório (1872-1935) na disseminação de uma literatura feminina em Portugal, já partir das décadas finais do século XIX e das iniciais do século XX, levando em consideração não apenas a sua produção dramática e literária para a infância, mas, sobretudo, as suas intervenções públicas em forma de palestras e conferências. Em consonância com os aspectos das cenas feministas no contexto crepuscular do Oitocentos, conforme apontados por Genevieve Fraisse e Michelle Perrot (1994) e Anne-Marie Käpelli (1994), objetivamos demonstrar como a escritora portuguesa produziu textos em consonância com muitos destes elementos ideológicos e artísticos, contribuindo ela também para a consolidação de uma “literatura verdadeiramente feminina”, como a própria Ana de Castro Osório se referia. Em nossa perspectiva, resultados positivos neste caminho de leitura ficam perceptíveis em dois textos seus, escritos originalmente como palestras e aqui utilizados como corpus de análise.
DOI: 10.12957/soletras.2017.30966
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