“A fada do mysterio”, de Felix Xavier da Cunha: um conto fantástico perdido no século XIX
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2017.30256Palavras-chave:
Conto fantástico, Literatura Brasileira, Escritores esquecidos, Félix Xavier da Cunha, A fada do mystério.Resumo
São vários os motivos para acreditarmos que não houve um movimento de contos fantásticos no Brasil do século XIX. Dentre eles podemos destacar certo desprezo por parte da crítica, o Realismo emergente que se configurava no contexto de transição com o Romantismo, a falta de precisão conceitual do gênero fantástico, entre outros. Foi a partir desse esquecimento que nos propusemos a buscar autores com produções de textos fantásticos no século XIX que ficaram à margem do cânone, seja por conta do ofuscamento por outras obras com mais sucesso à época seja pelo fato de a academia tender a considerar essa vertente da literatura como menor. Destarte, esta pesquisa tem como objetivo trazer à luz da crítica o conto do gaúcho Felix Xavier da Cunha, intitulado “A fada do mysterio”, publicado em 1853 no periódico O Acayaba, lendo-o sob a perspectiva do fantástico, principalmente a partir de Maria Cristina Batalha (2009) e Irene Bessière (1974). Cremos que, por meio de seu resgate, seja possível atestar que tal vertente da literatura é existente e merece atenção da academia.
DOI: 10.12957/soletras.2017.30256
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
A aprovação dos artigos implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação nesta revista. O(s) autor(es) autoriza(m) ao Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística (PPLIN) a reproduzi-lo e publicá-lo na revista SOLETRAS, entendendo-se os termos “reprodução” e “publicação” conforme definição do artigo 5° da Lei 9610/98. O(s) autor(es) continuará(rão) a ter os direitos autorais para publicações posteriores. O artigo poderá ser acessado pela rede mundial de computadores (http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletras), sendo permitidas, a título gratuito, a consulta e a reprodução de exemplar do artigo para uso próprio de quem o consulta. Casos de plágio ou quaisquer ilegalidades nos textos apresentados são de inteira responsabilidade de seus autores.