José Maria da Cunha Seixas (1836-1895), filósofo e crítico literário
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2017.30128Palavras-chave:
Cunha Seixas. Naturalismo. Pantiteísmo. Crítica literária. Literatura.Resumo
Em Portugal, um dos pensadores menos estudado, do ponto de vista da crítica literária, na difícil conjugação entre a tradição de uma mentalidade idealista e a emergência do pensamento positivista, é José Maria da Cunha Seixas (1836-1895), filósofo e advogado que se distinguiu, ao longo dos vários volumes ensaísticos publicados nas décadas de 70 e de 80, não propriamente por uma refutação peremptória do Positivismo, embora o seu itinerário de reflexão esteja associado ao combate anti-materialista, mas por uma tentativa de harmonização dos seus princípios com as correntes idealistas alemãs, nomeadamente com o krausismo, de que o seu sistema filosófico deriva e diverge. Neste artigo, procuraremos sintetizar a sua perspetiva, no contexto do amplo debate da crítica literária naturalista e anti-naturalista portuguesa de Oitocentos, utilizando como fontes de pesquisa as obras poéticas e filosóficas do autor depositadas nos fundos bibliográficos da Biblioteca Nacional de Portugal, da Biblioteca Pública Municipal do Porto e da Biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
DOI: 10.12957/soletras.2017.30128
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